Brasil

Sabemos onde está nossa força. Nossa força está no povo.


Bom dia, meus amigos e minhas amigas do Nocaute.
Quero falar hoje sobre algo muito grave que aconteceu em nosso Brasil, que foi o atentado contra o presidente Lula, contra sua caravana.
E o que mais agrava a situação política que vivemos foi a omissão, quando não a cumplicidade do Governo do Paraná. O governador Beto Richa não teve pudor ao, praticamente, declarar que nada havia acontecido. Sua polícia foi conivente, ele mesmo substituiu o delegado que estava presidindo o inquérito para apurar o atentado.
O que nos faz voltar ao passado, ao atentado Rio-Centro, onde o inquérito policial-militar fez uma farsa. Chegou a insinuar que eram as próprias vítimas os autores do atentado, atribuiria à esquerda, à oposição à ditadura.
Pior foi a fala do governador Geraldo Alckmin que disse que estávamos colhendo o que plantamos. O silêncio do tucanato, a omissão, num primeiro momento, da própria mídia é um péssimo sinal para um país que sabe o que é violência, que já viveu períodos autoritários e sabe o que é não ter liberdade.
Porque foi exatamente isso que aconteceu, uma tentativa pela violência de impedir uma manifestação pacífica, democrática, praticamente uma pré-campanha do presidente Lula que está lutando pelo seu direito de ser candidato.
Vejam bem, se isto aconteceu agora, como será a campanha? Seremos impedidos de fazer campanha? De percorrer o país, de nos reunir com os cidadãos? Mas então a democracia deixou de existir no Brasil, voltamos à uma ditadura de pequenas milícias neofascistas. Pequenas milícias armadas, provocadoras.
Mas nós sabemos onde está nossa força. Nossa força está no povo. Lula se defendeu da farsa da acusação do triplex indo ao encontro do povo. Primeiro no Nordeste, depois em Minas, agora no Sul do país. Essa é a nossa força e é nela em que devemos acreditar.
Foi assim que lutamos na ditadura militar, foi assim que a derrotamos. Se derrotamos a ditadura, podemos vencer agora. Vencer significa, em primeiro lugar, garantir a liberdade de Lula.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará seu habeas corpus (HC) nesta quarta-feira (4). O melhor é que fosse julgado a ação direta de constitucionalidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), não é deste ou daquele investigado, o pedido é da OAB. Para que o Supremo resolva uma questão constitucional, que eu já expus aqui no Nocaute. Porque uma turma decide de uma maneira, outra de outra maneira. Há sim um litígio dentro da corte que precisa ser equacionado para a segurança jurídica e para a garantia das liberdades individuais.      
Portanto, é nosso dever agora nos mobilizar para defender a liberdade de Lula. Irmos de encontro do povo assim como o Lula. Agora há uma ameaça de prisão, se ele for preso nós iremos substituí-lo por nós mesmos. Fazendo dezenas, centenas, milhares de caravanas pelo país. Todos nós, parlamentares, prefeitos, governadores, senadores, vereadores, deputados. E vamos unir a esquerda, não só a esquerda, mas os democratas, os nacionalistas, os progressistas. Todos aqueles que se levantaram contra o atentado ao Lula, todos aqueles que sabem que isso é uma ameaça à democracia. E juntos vamos garantir o direito de Lula ser candidato e vamos garantir uma eleição democrática, pois eu tenho certeza que numa eleição democrática, sem violência, sem o uso e abuso da lei, seremos vitoriosos.
O legado de Lula, o legado da nossa luta contra a ditadura, uma unidade de todas as esquerdas, progressistas, democráticas, socialistas, com certeza fará o Brasil retomar o caminho que Lula trilhou na distribuição de renda, com liberdade e com democracia. Pois com o governo de Lula nunca houve perseguição, nunca houve abuso da lei, pelo contrário, nós vencemos e ganhamos quatro eleições democraticamente. Sempre respeitamos alternância de poder.
Portanto, agora não é só a hora da luta contra essas milícias, contra essa violência, contra esses atos antidemocráticos. É a luta pela própria democracia.     
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