Brasil

Ato em defesa da democracia terá presença de Lula, Manuela e Freixo

Nesta segunda-feira (2) acontece um ato em defesa da democracia e por justiça para Marielle Franco e Anderson Gomes, executados no Rio de Janeiro, no dia 14 de março.
O protesto suprapartidário será no Circo Voador, às 18h, e reunirá o ex-presidente Lula,  o pré-candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, o deputado estadual pelo PSOL do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, e a pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela D’Ávila.
A esquerda tem promovido diversas manifestações em conjunto desde o assassinato da ex-vereadora do PSOL e de seu motorista e após o atentado contra Lula na última semana.  Os pré-candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila estiveram juntos no palanque com o ex-presidente Lula no ato em Curitiba de encerramento da caravana.
No Rio, o PCdoB e PT já declararam que abririam mão de candidaturas próprias para apoiar Freixo ao governo do Estado. No entanto, Freixo negou essa possibilidade. O candidato a governador do PSOL será Tarcísio Motta que teria como vice a vereadora Marielle Franco.  Na última semana, Freixo defendeu a unidade da esquerda contra o fascismo no país, diante da execução de Marielle e os tiros contra Lula, e ainda lembrando que em 2018 já são 30 policiais mortos. “Essas violências não dividem a sociedade entre a direita e a esquerda, mas entre democracia e barbárie. Todas as vidas têm o mesmo significado! Temos diferenças políticas, que são fundamentais e devem ser debatidas, mas o fascismo tem que ser combatido por todos nós.”
O ato de segunda também defenderá o direito de Lula ser candidato e vai protestar contra a condenação do petista. O habeas corpus de Lula será votado no dia 4 (quarta-feira) pelos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Segundo a presidenta do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, a extrema direita quer ocupar espaço na política através do ódio e da intolerância. “Está mais do que na hora de a esquerda brasileira, junto com os movimentos sociais, se unirem e gritarem ao mundo o que está acontecendo no Brasil.”
Com informações da Revista Fórum*

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