Brasil

Suíça desenterra mais R$ 121 mi de Paulo Preto, o sombra dos tucanos

Segundo denúncia publicada hoje pela Folha, menos de dois meses após ter sido nomeado diretor de Engenharia da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Paulo Vieira de Souza, o “Paulo Preto” abriu quatro contas na Suíça no banco Bordier & Cie, em Genebra.
De acordo com um documento enviado ao Brasil pelo Ministério Público da Confederação Suíça, e entre os anos 2007 e 2009, durante o governo de José Serra (PSDB), as contas receberam “numerosas entradas de fundos”.

As quatro contas tinham um saldo de US$ 34,4 milhões – valor equivalente a R$ 121 milhões de reais, quando corrigido – Paulo Preto transferiu o montante da Suíça para as Bahamas, no início de 2017.
A movimentação se deu porque o ex-diretor da Dersa estava sob investigação das autoridades suíças que cuidam do combate à lavagem de dinheiro no país.
Apontado como afilhado político do chanceler Aloysio Nunes, Paulo Preto é operador do PSDB paulista e foi preso em abril pela Lava Jato em São Paulo. É acusado de ter desviado um montante de R$ 7,7 milhões na obra do Rodoanel Sul. Segundo delatores, a propina repassada para Paulo Preto é de R$ 173 milhões.
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