Cultura

Documentário sobre Mais Médicos mostra o impacto da medicina cubana no interior do Brasil


Implantado por Dilma Rousseff em 2013, o programa Mais Médicos foi duramente criticado pelo colégio médico brasileiro, sobretudo por “importar” médicos cubanos para trabalharem no Brasil, devido à falta de profissionais da saúde no interior do país.
Os jornalistas André Neves Sampaio, Felipe Rousseaux de Campos Mello, junto com o fotógrafo José Vessoni, quiseram desvendar o polêmico programa. Entraram em contato com Raúl Hernadez e Marlon Martínez, dois médicos cubanos integrantes do Mais Médicos na cidade litorânea de São Miguel do Gostoso, Rio Grande do Norte, e registraram o dia a dia dos profissionais com a comunidade local.
O filme “Vem de Cuba – Um retrato do programa Mais Médicos em São Miguel do Gostoso”, lançado online nesta segunda-feira (25), mostra a relação dos médicos estrangeiros com os moradores da comunidade interiorana do Brasil, as principais dificuldades de se implantar a medicina preventiva em uma cidade tão pequena quanto influenciada pela religiosidade, e os impactos do programa na vida dos brasileiros atendidos.
 
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O projeto também discute a medicina pela ótica cubana, uma técnica humanitária e comunitária, que busca colocar o profissional como um membro da comunidade.
Segundo a equipe, a ideia da produção é, acima de tudo, divulgar e realizar o lançamento do filme em uma plataforma de mídia de livre acesso, para que que o debate sobre o programa Mais Médicos e a saúde pública ganhe força diante da ofensiva de desmontes da conjuntura atual.

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  1. Avatar
    Edson Fernandes says:

    Eu tenho uma opinião sobre o Programa Mais Médicos, mas não é isso que quero discutir. Não sou médico, nem da área de saúde. Fiquei emocionado com o documentário e tenho uma dúvida: quanto à identidade dos pacientes que se apresentam enquanto tal e o sigilo a esse respeito, como isso foi contornado? Superada essa questão, o documentário é muito bonito.

  2. Avatar

    Vale muito a pena assistir ao filme. O mesmo tem uma narrativa local: imagens, sotaques, percepcoes da sua gente, conversas com decisores locais como a ex-prefeita, a maneira de viver local. Sao quarenta minutos para refletir.

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