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Militares do Chile são condenados a 15 anos de prisão por morte do cantor Victor Jara

Oito militares da reserva do Chile foram condenados a 15 anos de prisão pelo assassinato do cantor Victor Jara durante a ditadura militar de Augusto Pinochet.

Jara, que também foi diretor de teatro e professor universitário, militava no Partido Comunista, apoiava Salvador Allende e era conhecido como o maior nome da canção de protesto do Chile. O artista foi preso junto com alunos, colegas professores e outros ativistas da esquerda chilena em um estádio de futebol que serviu de espaço de detenção e tortura durante a ditadura e que hoje leva o nome de Victor Jara.

Segundo testemunhas que sobreviveram à prisão no estádio, Jara foi espancado brutalmente e teve as mãos esmagadas a coronhadas de revólver. Seu corpo foi encontrado três dias após seu desaparecimento, próximo a um cemitério e com 44 marcas de balas.

A mulher de Jara, a bailarina inglesa Joan, e sua filha, Amanda, lutaram ao longo de anos para esclarecer a causa da morte e conseguiram que seu corpo fosse exumado em 2009 e realizada uma autópsia.

Sob o governo de Pinochet, que durou até 1990, estima-se que 3.200 pessoas tenham sido assassinadas e 28 mil torturadas por agentes do Estado.

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  1. Avatar

    Sera que sera necessario todos os torturadores brasileiros morrerem para a justiça fazer algo para puni-los exemplarmente, ai ja sera tarde demais.

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