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Morre, aos 87 anos, Tom Wolfe, mestre do "New Journalism"

Morreu nesta segunda-feira (14) o escritor e jornalista Tom Wolfe. Sua agente, Lynn Nesbit, informou sua morte à imprensa  nesta terça-feira. Wolfe estava com pneumonia e foi internado em um hospital de Manhattan por causa de uma infecção.
Wolfe era considerado um dos pioneiros do chamado New Journalism ao lado de nomes como Truman Capote, Gay Talese e Joan Didion.
O New Journalism é uma corrente jornalística surgida nas décadas de 1960/70 que recorre a técnicas narrativas da ficção para retratar a realidade, mantendo, porém, a imparcialidade jornalística.  
Tom Wolfe ficou conhecido por obras como “Bonfire of the Vanities” (1987), em português “A fogueira das vaidades”, livro que foi adaptado para o cinema pelo diretor Brian de Palma, em 1990, “O Teste do Ácido do Refresco Elétrico” (1968), em que conta as experiências do romancista americano Ken Kesey com drogas psicadélicas, e “The Right Stuff”, sobre os pilotos americanos que se tornariam os primeiros astronautas, publicado em 1979.
Em seu último livro de ficção publicado no Brasil (“Sangue nas veias” – Rocco), Wolfe traça um cruel, vitriólico retrato da Miami dos imigrantes hispano-americanos, particularmente da comunidade cubana. Um livro que se lê como uma reportagem de jornal.
Nascido em Richmond, Virginia, em 1931, Tom Wolfe publicou as primeiras matérias jornalísticas no jornal “Springfield Union”, em Massachusetts. Mudou-se depois para Washington. Trabalhou para o “Washington Post” como correspondente na América Latina, tendo sido premiado pelas suas reportagens sobre a Revolução Cubana. De lá mudou-se para Nova Iorque, em 1962, ano em que começou a trabalhar como repórter para o “New York Herald Tribune”.

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