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Ministro Luís Roberto Barroso manda soltar todos os presos da Operação Skala

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, mandou soltar neste sábado (31) os dez presos da Operação Skala, entre eles os amigos de Michel Temer, o advogado José Yunes e o coronel João Baptista Lima Filho.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu na tarde deste sábado (31), ao ministro Luís Roberto Barroso a revogação das prisões temporárias da Operação Skala, da Polícia Federal.
As prisões foram determinadas no âmbito do inquérito que apura possíveis irregularidades na edição do Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado por Michel Temer em maio do ano passado, e que apura o suposto favorecimento a empresas do ramo portuário.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), como justificativa para o pedido, Raquel Dodge explicou que as medidas cumpriram o objetivo legal. A PGR destacou que, quinta-feira (29), foram feitas as medidas de busca e apreensão de prisões autorizadas pelo relator do inquérito, com exceção de três pessoas que não tiveram os mandados de prisão executados por estarem no exterior, “mas dispostos a se apresentarem à autoridade policial tão logo retornem”.
Nos últimos dois dias, procuradores que atuam na Secretaria da Função Penal Originária no STF acompanharam os depoimentos das pessoas que foram alvo da operação. De acordo com a determinação do ministro Barroso, o prazo das prisões terminaria na segunda-feira (2). O inquérito dos portos foi instaurado em setembro de 2017, a partir de revelações e provas colhidas em acordos de colaboração premiada.
Operação Skala
Foram pedidos temporariamente 13 prisões ao todo e 10 foram efetuadas. Três pessoas, ligadas ao grupo Libra, não foram encontradas por estarem no exterior. A PGR ressaltou, em comunicado, que esses investigados estão “dispostos a se apresentarem à autoridade policial tão logo retornem”. A lista de presos inclui o ex-assessor do presidente Michel Temer, José Yunes; o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da estatal Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) Wagner Rossi; o presidente do Grupo Rodrimar, Antônio Celso Grecco; a empresária Celina Torrealba, uma das proprietárias do Grupo Libra, que também atua no ramo portuário; e o coronel João Batista Lima, amigo do presidente Michel Temer.
As medidas foram determinadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do chamado Inquérito dos Portos, no STF.
 
Com informações da Agência Brasil*

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  1. Avatar

    O ministro Barroso, cabeça da Lavajato no Supremo, segundo Deltan Dallagnoll, percebeu a munição que ofereceu de graça ao dep. Carlos Marun para o impeachment contra si, ao determinar a prisão provisória dos amigos do temerário, a qual foi derrotada recentemente na corte. A PGR só o ajudou, não é mesmo? Em nome das boas relações entre os membros da escola das nações!

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