Cultura

Temer e sua incomparável aberração destruidora da Cultura


Ainda na sequência dos fatos singulares de Michel Temer, eu queria lembrar a vocês o seguinte: Ministério da Cultura.
Diz a lenda, eu não sei se é verdade ou não, que havia um ministro do Hitler que dizia “Cada vez que falam em Cultura, eu saco a minha pistola”. O Temer é dessa linha, sem dúvida nenhuma, é dessa linha.
Vamos lembrar que, no passado, nós tivemos bons ministros da Cultura. Zé Aparecido de Oliveira, por exemplo. Foi, primeiro ministro, se afastou, depois voltou, teve várias iniciativas importantes.
Celso Furtado, um intelectual do gabarito do embaixador Sérgio Paulo Rouanet. o Antônio Houaiss, e mais recentemente a gente teve inovações muito importantes. Pode-se discutir, pode. Mas é preciso reconhecer que era um projeto de Estado e não de governo, um projeto de cultura estou me referindo ao Gilberto Gil e ao Juca Ferreira.
É verdade que no passado também tiveram aberrações, tipo aquele Ipojuca Pontes, nomeado por outra aberração chamado Fernando Collor de Melo. Ainda no tempo do Sarney, havia um camarada chamado Hugo Napoleão, Hugo Napoleão ministro da Cultura no Brasil.
Tivemos várias mediocridades cujo os nomes eu não citarei. Tivemos uma ministra que foi sabotada por dentro. Estou me referindo à Ana de Hollanda. A gente teve de tudo, o Temer superou tudo, tudo.
Primeiro, desfez o Ministério da Cultura. Pressionado pela classe artística e cultural, refez. Chamou um jovem diplomata que ninguém nunca tinha ouvido falar, ambicioso, cuja a única utilidade foi gravar o Geddel Vieira. E aí veio uma aberração incomparável chamada: Roberto Freire.
O que é que é isso? Roberto Freire ministro da Cultura. Saiu o diplomatinha assanhado que deu com os burros n’água, e entra Roberto Freire, que sai, e entra um camarada que eu conheço há muitos anos, um cineasta importante, um homem íntegro chamado Batista de Andrade. Pessoalmente, eu confesso que não entendo como é que o João Batista aceitou participar de um governo golpista. Mas, enfim, não muda o meu critério, a minha análise sobre ele.
João Batista não aguentou ficar um mês, e o ministério acabou. O ministério não tem dinheiro, o ministério não tem verba. Se a gente ver o que é que o pré-fake de São Paulo, o João Doria, está fazendo na área de cultura, o que é que o bispo eletrônico está fazendo aqui no Rio de Janeiro. E vamos parar por aí, eu não quero nem saber em outras cidades em outros estados.
É muito, muito triste, mas tem uma explicação, tem uma explicação. Essa turma toda odeia cultura odeia, odeia. Por quê? Porque a arte e a cultura traduzem a identidade de um povo e juntas fazem com que esse povo pense, analise. Eles detestam isso, detestam. E aí põem Roberto Freire, É uma tristeza.

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